PMA qualifica cerca de 700 agentes de saúde

A secretária municipal de Saúde, Stella Maris Dornelas de Abreu Moreira

Professores do CEPS em atividade de planejamento

Coordenadora pedagógica e responsável de qualificação profissional de nível médio, Maria José

\durante reunião pedagógica, professores preparam aula para agentes Comunitários de Saúde

A Prefeitura de Aracaju mantém na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) 50 professores para qualificar trabalhadores na concepção da vigilância em saúde e conscientizá-los quanto à responsabilidade com o cuidado nas comunidades. De acordo com a secretária municipal de Saúde, Stella Maris Dornelas de Abreu Moreira, este semestre serão qualificados aproximadamente 680 profissionais entre agentes comunitários, agentes de endemias e servidores que trabalham nas farmácias de unidades de saúde e de unidades especializadas.

Os professores do Ceps foram classificados em processo seletivo simplificado em 2011, para docência de quatro cursos de formação de servidores de nível médio: Curso de Formação Inicial de Agentes Comunitários de Saúde, Curso Técnico de Vigilância em Saúde para Agentes das Endemias, Curso de Qualificação nas Ações de Vigilâncias para Agentes Comunitários de Saúde e Curso Técnico em Farmácia, III módulo. Cada módulo dura entre cinco e oito meses.

Eles atuam nas salas do Centro de Educação Permanente de Saúde (Ceps), localizado na rua Luís Carlos Prestes, no bairro Siqueira Campos.

Valorização do servidor

"A missão desses cursos é sensibilizar e qualificar tecnicamente os agentes de Saúde para ajudar as famílias das comunidades na promoção à saúde e prevenção de doenças. Enquanto uma ação de gestão, esse processo de educação permanente traz no seu bojo o caráter de valorização do trabalhador. Os trabalhadores têm ganho enquanto sujeitos e têm ganho concretos no plano de cargos e carreira", destaca a coordenadora Pedagógica do Ceps, Maria José de Freitas Pereira.

Metodologia

Semanalmente, os professores se encontram no Ceps para planejar as aulas e dominar os temas a serem transmitidos. "Essa prática de encontros pedagógicos norteia todo o processo de formação dos cursos. Aqui a rotina é sala de aula e atividade técnico-pedagógica", explica Maria Freitas.

Já os agentes em formação cumprem no dia-a-dia o momento de concentração, em sala de aula, e o momento de convergência, que é a aproximação da teoria à prática no território de ação: Unidades de Saúde e comunidade.

Uma das professoras do Ceps, Carolina Anunciação, diz que o Curso Técnico de Vigilância em Saúde objetiva modificar o processo de trabalho na prática da vigilância em saúde. "Esse curso traduz novas iniciativas para qualificar o trabalho de promoção em saúde por meio dos agentes das endemias. O uso das vivências dos trabalhadores em campo, como instrumento de aprendizagem, tem facilitado e contribuído de maneira positiva para a qualificação dos profissionais. Essa formação segue a tendência pedagógica progressista, utilizando o método andragógico (ensino para adultos)", defende Carolina Anunciação.

"Eu sempre fui adepta ao Sistema Único de Saúde (SUS) e agora estou participando desse processo rico de aprendizagem, onde aprendo para ensinar o fazer na saúde, tendo como parâmetro o próprio SUS", festeja a assistente social e docente do curso, Raqueline de Moura Nascimento, especialista em magistério superior e que tem experiência em sala de aula, há mais de oito anos.